domingo, 20 de maio de 2012

Sobre o sexo

Manual da Vida 2 - Sobre o sexo

As coisas mais importantes que o jovem deve saber sobre o sexo:

1. Não tem nada de mais no sexo. Qdo vc é jovem, isso é um tabu, uma curiosidade (e vontade) extrema. Mas tenha certeza: todo mundo um dia vai fazer sexo. Não precisa ter pressa. Não faz diferença se vc será o primeiro ou o último, sexo vai ser bom para todos.

2. Use camisinha!!! Esta é a lição mais importante de todas. A camisinha previne os maiores problemas associados ao sexo, que são:

2.1. A chance de vc pegar uma doença grave (ex. aids) e, muitas vezes, incurável. Esse risco é especialmente grande se vc for usar os serviços de uma prostituta (imagine com quantos homens ela já dormiu, e a qtas doenças ela já foi exposta). Use camisinha mesmo se for fazer apenas sexo oral!

2.2. A chance de engravidar uma mulher. Ter um filho é uma responsabilidade, um trabalho e um custo enormes. Esse tipo de compromisso só se deve assumir depois de terminar uma faculdade, ter uma casa e um bom emprego (e um relacionamento estável). Antes disso, vai prejudicar muito a sua vida, acredite.

3. Saiba que vc pode ser facilmente manipulado com o sexo. E muitas mulheres, sabendo disso, se aproveitam da situação. Já ouviu falar do termo "maria chuteira"? Aquela mulher que só tá a fim do homem pelo dinheiro, fama ou status social? Sei que não parece, mas tem muitas por aí. E todas elas são lindas e gostosas, parecem anjos. Muitos homens caem nessa enganação. Busque uma mulher que goste de verdade de vc, que esteja contigo na saúde ou na doença, nos tempos bons e nas dificuldades da vida.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Manual da Vida - 1

Inicio a série "Manual da Vida", com os conselhos sinceros e diretos que todos deveriam receber ao nascer.

Conselho: as 3 coisas mais importantes na vida são: o esforço, o estudo e o trabalho.

Nesta vida, nada cai do céu. É preciso se esforçar para conseguir as coisas que vc deseja. Não importa o que seja. Grandes ou pequenas coisas. Se vc foi mal na prova, tem que se esforçar para melhorar, ler livros, fazer exercícios. Se vc tem uma doença, tem que se esforçar para tomar o remédio regularmente. Se vc trabalha, precisa se esforçar para subir na carreira. Tudo depende do esforço.

Para os jovens, sei que o estudo parece que não leva a nada. Mas leva. Só que demora. É muito importante vc acumular conhecimento nesta vida, não apenas estudando, mas também de todas as outras formas. Há matérias chatas e algumas inúteis, mas estude todas com afinco pois só o seu futuro dirá quais são úteis ou não. Vai demorar uns 10, 15 anos, mas no final vc verá como o estudo faz a diferença.

Trabalho: é a forma moderna de produzir. Antigamente, os homens tinham que caçar a comida do dia. Se não caçasse, não comia. A "caça" agora é o trabalho; é essencial para todos sobreviverem. Seu trabalho serve para outros, e o dos outros serve para vc. Assim, todos precisamos trabalhar da melhor forma para sobrevivermos e termos uma vida confortável.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cotas

Sinceramente, não entendo como o STF conseguiu julgar as cotas para negros como algo constitucional. Veja a frase abaixo:

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...)"

Esta frase é o artigo 5o da Constituição Federal do Brasil. Impossível que os ministros do STF não saibam disso. Entretanto, através de justificativas enroladas, baseadas em sua opinião pessoal, julgaram que as cotas para negros eram constitucionais.

Existe um conceito doutrinário que se chama "discriminação positiva". Basicamente consiste em dizer que, apesar de todos serem iguais perante a lei, devemos tratar desigualmente os desiguais. Com base nisto, por exemplo, é que idosos têm prioridade na fila, deficientes possuem reservas de vagas, etc. Isto é legal e aceito pelos tribunais.

Entretanto, não me parece razoável dizer que cotas para os negros consistem na tal "discriminação positiva". Qual é a desigualdade que os negros possuem em relação aos demais para que sejam tratados desigualmente? A cor da pele somente? Mas de que forma isso discrimina um negro, se o examinador corrige o gabarito dos vestibulares sem saber a cor da pele do candidato?

Ou seja, a verdadeira "desigualdade" sendo tratada aqui é a social, e não a da cor de pele. O negro não entra no vestibular não porque é negro, mas sim porque é pobre e não teve acesso a boas escolas. O cerne da questão é social, isto sim.

Desta forma, as cotas deveriam ser destinadas aos pobres, independente da cor de sua pele. Poderia haver uma cota para aqueles que cursaram mais de 8 séries (do total de 12) na escola pública. Aí sim seria um critério justo e constitucional.